“ Do guarani a querência, da Brigada a Tradição”
GAN Cabo Toco foi fundado em 14 de setembro de 1991 e teve sua origem na Brigada Militar,
O Grupo de Arte Nativa Cabo Toco, fundado em 14
de setembro de 1991, com origem ligada à Brigada Militar, e
consolidado como entidade tradicionalista que
homenageia Olmira Leal de Oliveira. Olmira nasceu em 18
de junho de 1902 na localidade de Camaquã, no município
de Caçapava do Sul (RS), filha de Francisco José de Oliveira e
Auta Coelho Leal de Oliveira
Aos 21 anos, em 1923, foi recrutada pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul, servindo como enfermeira voluntária e combatente no 1.º Regimento de Cavalaria, hoje 1.º Regimento de Polícia Montada com sede em Santa Maria. Participou das revoluções de 1923, 1924 e 1926, apoiando Borges de Medeiros e enfrentando os maragatos, inclusive o General Zeca Neto. Foi promovida à patente de cabo por sua atuação no front. Devido à sua baixa estatura, passou a ser conhecida como “Cabo Toco” . Era conhecida por ser destemida, “apaixonada por queimar cartuchos”, não se limitava às funções de apoio e lutava com fuzil em punho ao lado dos homens. Deixou a Brigada em 1932 e viveu de forma humilde em Cachoeira do Sul, sem filhos, tendo se casado em 1951 com Antônio Martins da Silva. Seu reconhecimento oficial só ocorreu após a canção “Cabo Toco”, composta por Nilo Brum e Heleno Giménez, e interpretada por Fátima Giménez, vencer a 5ª Vigília do Canto Gaúcho em 1987, o que trouxe visibilidade à sua vida.
Recebia uma pensão vitalícia especial, equivalente ao posto de 2.º sargento da Brigada Militar, concedida aproximadamente dez anos antes de sua morte. Faleceu em 21 de outubro de 1989, aos 87 anos, em Cachoeira do Sul.
Foi sepultada em Caçapava do Sul, sua terra natal, onde também foi homenageada com uma lei municipal nomeando uma rua em seu bairro. A Brigada Militar homenageou-a com uma placa em seu túmulo, contendo versos da música em sua homenagem: “Entrei de frente na história e, acredite quem quiser, em vinte e três fui soldado sem deixar de ser mulher”. Olmira foi a primeira mulher gaúcha a vestir a farda da Brigada Militar, combatendo diretamente nos conflitos de sua época, ela simboliza o empoderamento feminino e a luta.
Para muitas mulheres, especialmente da área da saúde e educadoras, ela representa um modelo de coragem.
PATRONAGEM ATUAL
- Patrão: Eder da Silva Gomes
- Capataz – Vice: Eloir Padilha Júnior
- Capaz Geral: Emerson André Pereira
- 1° Sota Capataz : Micheli Pinheiro Lopes Cavinato
- 2° Sota Capataz: Rosane de Lourdes Chitter Ceretta
- 1° Agregado das Pilhas – 1º Tesoureiro:
Verônica Cavinatto Lizot - 2° Agregado das Pilchas – 2º Tesoureiro:
Tamires Bohrer de Souza - Diretora Artística: Isabella do Nascimento do Amarante
- Diretora Cultural: Nathalia Luiza Cavinato Lizot
CONSELHO DE BAQUEANOS (FISCAL)
Conselho de Vaqueanos:
1°: Irildo Antônio Sampaio Bizarro
2°: Gilmar Poli
3°: Lizandro Moura De Souza
4°: Ervino Ergon Pressler
5°: Marcelo Cossetin
1º: Suplente: Eloir Padilha
2º Suplente: Milton Zaltron
3º Suplente: Pablo Samuel Stefani
MTG
Movimento Tradicionalista Gaúcho
Nona Região
Região Tradicionalista
